Quando lá chego todos os dias, sinto-me felicitada, devido à presença que me irá acompanhar e à alegria que se junta, a maior parte das vezes, sem nos apercebermos. Eu fico ali parada, enquanto aguardo, durante minutos, gélida e cheia de vontade, de começar ali o meu dia, bem, de preferência. Nunca reclamei a demora, embora a espera, para mim, seja uma das coisas mais difíceis de suportar, uma vez que eu, faço tudo para estar às horas certas, onde marco alguma coisa, com uma terceira pessoa.
Embora digam que, no passado, já tinha trazido várias notícias ao jornal e que aquele nem sempre é o lugar mais indicado, eu não me preocupo. Fico mesmo no meio daquele grande espaço, observando os meus lados e à volta, circula a população activa, que se desloca para as suas obrigações. Debaixo de todas aquelas ilustrações vivas, sinto-me em “casa”. Afinal, se assim não fosse, era mesmo muito difícil, iniciar, de forma tão positiva, aquele momento de vinte e quatro horas. Enquanto isso, contemplo o movimento que me rodeia, que é sempre diferente, dia após dia, no passar das horas.

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